1 de dezembro de 2016

Alguns pensamentos

É o tempo realmente não para. Só para com um beijo, com um suspiro ou com a falta dele.
Quanto tempo faz que eu estava sonhando acordada, quanto tempo que eu sonhava com ele, que eu sonhava com o beijo dele.
Hoje, olhando para o passado fico feliz, me sinto meio boba, mas não me arrependo. Acho engraçado que pra mim aquilo era amor, hoje amor é outra coisa, mas não tira a legitimidade do meu sentimento.
Amor pra mim hoje, com certeza não é o mesmo que será amanhã e certamente não é o que foi ontem.
Amor é reciproco, se não é reciproco não é amor. Amor existe a dois, não a um. Um é paixão, dois é amor.
Fico triste por não conseguir mais escrever como escrevia, fico triste que ele tenha sido minha última inspiração, e que como já não faz mais parte da minha vida, as palavras também não.
São poucos os momentos que sinto vontade de escrever (como estes), mas na maioria, sou incapaz de colocar no papel o que estou sentido, passo minutos olhando as teclas ou a caneta em minhas mãos e nada sai de meus dedos.
Cartas, sim, essas eu adoro escrever, essa não tenho problema, espero que um dia eu tenha coragem de mandá-las, como já tive coragem de publicar os textos, entrega-los e expô-los.
Prometo manda-las no dia em que o tempo parar.

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