29 de junho de 2015

Para sempre (im)possível?


Estou tomando coragem de chamá-lo.
Quero saber, quero ver, quero ter certeza que está tudo bem, que a vida está sendo legal com ele, que as coisas estão indo bem.
Quero saber as novidades, quero poder falar com ele de novo, quero poder ser amiga de novo, será que é possível?
Impossível ele sempre foi, mas será que até assim?
Queria que as coisas voltassem no tempo, que não tivessem chegado a esse ponto, queria não ter pedido essa amizade, queria não ter perdido as possíveis conversas, os impossíveis sonhos, os infinitos sentimentos, as longas risadas, as estranhas cantadas, nem a eterna apaixonada.
Só agora, no sexto parágrafo, percebi quantas vezes eu disse "eu queria" ou "eu quero", é muito egoísmo pensar somente em mim. Será que ele está bem assim? Será que pra ele é melhor assim? Será que pra ele não faz falta, nem diferença? Será que pra ele tanto faz? O que será que ele quer? 
Será que devo chamá-lo pra saber as respostas?
Odeio esse jogo.
Jogo de possíveis "impossíveis".
Jogo de eternas dúvidas.
Jogo de profundos desesperos.
Queria não querer saber tanto dele.
Queria não querer tanto voltar atrás.
Queria não querer tanto querer sua amizade.
Queria não ser tão dependente dele.
Queria saber o que sinto.
Queria que não houvesse tantos impossíveis entre nós.
Queria...
Tantos quereres que já não sei o que quero.


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