16 de dezembro de 2021

Do caos à calmaria

 O amor já foi um caos para mim.

Já foi sofrimento, angústia, ansiedade.

Já foi e em parte ainda é se permitir sofrer e machucar.

O amor é se colocar vulnerável ao outro. 

É dar a ele o poder de fazer tudo com seu coração, até mesmo despedaça-lo, mas entregá-lo mesmo assim, com a fé de que ele não o fará.

O amor é mutável.

É tudo e um pouco mais. 

É sentir seu coração bater mais forte.

É sorrir sem motivo.

Na verdade, o motivo é "amor".

O amor é flexível, maleável.

Muda de um dia para o outro.

Muda de acordo com a pessoa que ama e a pessoa que está sendo amada.

Amor é amor.

Mas hoje o amor também é calmaria. 

É tranquilidade. 

É paz e sossego.

É estar bem, estar feliz, não estar preocupada com o "e se?". 

O amor é o oposto das borboletas no estomago.

É poder deitar no peito da pessoa e respirar fundo, sabendo que seu mundo está em paz e que mesmo se vier uma tempestade, tá tudo bem e vai ficar tudo bem.

Ele me traz isso.

A vontade de estar sempre junto. 

De nunca acabar com as nossas eternas conversas.

De fazer planos.

De sonhar junto.

Ele me traz isso.

O desejo do seu sucesso.

De ver sua felicidade.

De ficar feliz pelas pequenas e grandes conquistas.

De ver seu crescimento e crescer junto.

Ele me traz isso.

A tranquilidade de ser quem eu sou. 

Com defeitos e qualidades.

De compartilhar as mais loucas brisas e ideias, sem medo de ter como resposta "Você tá louca".

Na verdade, de saber que logo de uma frase dessas vai vir um "ok, e quando vamos?" ou então um "vamos fazer".

Talvez ainda seja muito idealizado, mas só o dia a dia dirá.

Por enquanto, minha loucura e intensidade, pela primeira vez, parecem não o ter assustado.


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