O amor já foi um caos para mim.
Já foi sofrimento, angústia, ansiedade.
Já foi e em parte ainda é se permitir sofrer e machucar.
O amor é se colocar vulnerável ao outro.
É dar a ele o poder de fazer tudo com seu coração, até mesmo despedaça-lo, mas entregá-lo mesmo assim, com a fé de que ele não o fará.
O amor é mutável.
É tudo e um pouco mais.
É sentir seu coração bater mais forte.
É sorrir sem motivo.
Na verdade, o motivo é "amor".
O amor é flexível, maleável.
Muda de um dia para o outro.
Muda de acordo com a pessoa que ama e a pessoa que está sendo amada.
Amor é amor.
Mas hoje o amor também é calmaria.
É tranquilidade.
É paz e sossego.
É estar bem, estar feliz, não estar preocupada com o "e se?".
O amor é o oposto das borboletas no estomago.
É poder deitar no peito da pessoa e respirar fundo, sabendo que seu mundo está em paz e que mesmo se vier uma tempestade, tá tudo bem e vai ficar tudo bem.
Ele me traz isso.
A vontade de estar sempre junto.
De nunca acabar com as nossas eternas conversas.
De fazer planos.
De sonhar junto.
Ele me traz isso.
O desejo do seu sucesso.
De ver sua felicidade.
De ficar feliz pelas pequenas e grandes conquistas.
De ver seu crescimento e crescer junto.
Ele me traz isso.
A tranquilidade de ser quem eu sou.
Com defeitos e qualidades.
De compartilhar as mais loucas brisas e ideias, sem medo de ter como resposta "Você tá louca".
Na verdade, de saber que logo de uma frase dessas vai vir um "ok, e quando vamos?" ou então um "vamos fazer".
Talvez ainda seja muito idealizado, mas só o dia a dia dirá.
Por enquanto, minha loucura e intensidade, pela primeira vez, parecem não o ter assustado.
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