(adaptado/2017 - original só no papel)
Já era junho e aquela parecia ser a noite seria a mais fria do ano. Começava a temporada de festas juninas, da qual eu não gostava muito, mas era culpa do frio. Apesar disso, eu adorava as comidas, os jogos e a alegria. Daquela vez, tudo seria diferente, tudo teria outro significado, seria o começo de algo que eu julgava impossível e jamais imaginaria.
Há seis meses em outra escola, eu não via mais ele todos os dias do outro lado
do corredor, na verdade nunca mais havia o visto. Nós costumávamos ficar horas conversando pelo
Facebook, mas já fazia cerca de 7 meses que não nos falávamos e aquela seria a primeira vez que o veria depois de tanto tempo.
Quando viramos amigos e nos aproximamos era claro a seriedade do seu namoro e eu já tinha stalkeado a menina várias vezes, olhando para aquela foto de perfil, pensando o que ele tinha visto nela. Era óbvio, ela era bonita sim, parecia simpática, talvez um pouquinho velha, mas eu sabia que pra ele ter olhado para ela, ela não era qualquer uma.
Quando viramos amigos e nos aproximamos era claro a seriedade do seu namoro e eu já tinha stalkeado a menina várias vezes, olhando para aquela foto de perfil, pensando o que ele tinha visto nela. Era óbvio, ela era bonita sim, parecia simpática, talvez um pouquinho velha, mas eu sabia que pra ele ter olhado para ela, ela não era qualquer uma.
Não
tinha dúvida que não tinha chance, mas eu precisava vê-lo, feliz, com meus
próprios olhos, para deixar claro na minha cabeça e mais ainda no meu coração, que ele estava feliz e
estaria bem com ela. Quando o visse feliz, abriria mão de
tudo, inclusive dele para vê-lo feliz, fosse comigo, fosse com outra, fosse
sozinho, fosse aqui ou lá, não importava desde que ele estivesse feliz,
estaria tudo bem. Tudo parecia claro e óbvio. Eu sabia como a noite acabaria, e
mesmo sabendo que eu iria me ferrar e que ficaria triste, sabia que era o certo.
Fiquei um tempão embaixo do chuveiro, deixando a água quente escorrer pelo meu corpo, imaginando o momento em que eu o veria e o que diria. Com mais coragem e com as falas prontas na minha cabeça, me arrume, peguei minhas coisas e fui.
Ao chegar, conseguia ouvir a música ao fundo, as risadas abafadas pelo
barulho dos estalinhos sendo jogados no chão, sentia o cheiro de
diversas comidas que dominavam o ambiente e via muitos rostos conhecidos. Entrei e dei de cara com uma
fogueira, o que era uma das coisas que mais gostava nessas festas, porque fogueira é quente,
bonita, é como a vida.
A
escola estava lotada, havia crianças correndo para todos os lados, pais e avós
tirando fotos de seus filhos, ou pelo menos tentando. Não precisei andar muito para encontrar alguns
professores que estava morrendo de saudade, dei oi, conversei um pouco, bem
superficialmente, porque precisava mesmo vê-lo, depois que o visse nada mais
importaria, assim eu poderia ir embora e deixar tudo para trás, inclusive todas
as ilusões.
Fui
em direção a quadra, onde aconteceriam as danças, a quadrilha, a festa em si, mas naquele momento só tinha
crianças correndo. Fiquei circulando, encontrei meus amigos, mas não estava afim de
ficar de bobeira com eles. Não o encontrava, nem
fazia ideia de onde ele estaria. Depois que todas as classes do EF dançaram, eu
estava quase desistindo de encontra-lo, então tive uma ideia.
Achei
uma menina da sala dele, Maria Júlia, que carregava por ai uma cesta cheia de
papéis e bombons, vendendo correio elegante e era assim que eu ia achá-lo.
Fiquei
muito constrangida de pedir para ela entregar o bilhete e o bombom. O
que ela ia pensar de mim? Óbvio, ela ia me achar boba, mas o que pensariam de dele? Era isso que importava. Se me achassem boba, idiota e ridícula, não
importava, só o fato de eu ter considerado a possibilidade de ter uma chance já
fazia de mim tudo isso. Sempre pensei que devemos fazer o que temos vontade, irão nos julgar de qualquer forma.
Então
escrevi:
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De repente a gente se encontra numa esquina, num outro planeta, no meio de uma festa ou de uma fossa, não importa onde, a gente se encontra, eu tenho certeza.
Sinto muito por sentir demais.
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De repente a gente se encontra numa esquina, num outro planeta, no meio de uma festa ou de uma fossa, não importa onde, a gente se encontra, eu tenho certeza.
Sinto muito por sentir demais.
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E mandei. Esperava que esse bilhetinho
ficasse em segredo, mas o risco valia pra que ele soubesse que eu o havia procurado.
No
resto da festa, fiquei com meus amigos, comi muito algodão doce, mas nada
parecia adoçar o momento. Até que a Mel, minha melhor amiga, chegou e disse:
-
Caaa! Vamos numa festa hoje? Vai todo mundo do EM, vai ser logo depois que a
festa daqui acabar, lá na casa do Vitor. Meus pais disseram que levam. – Eu não
estava muito animada, mas fiquei surpresa.
-
O Vitor gato do terceiro ano? Mas ele nem me conhece! – Não fazia sentido ele
ter me chamado.
-
Conhece sim! Ele que disse pra eu te chamar!
-
Nossa! Pode ser, ok, vamos sim.
O fim da festa junina não demorou muito para passar e logo fomos para a casa do Vitor, que não era muito longe, ficava fora de São Paulo, mas aquela hora da noite
não tinha trânsito, então chegamos rápido. A casa era imensa, tinha muito espaço
aberto e parecia uma chácara. Aparentemente seria uma HP tranquila
com direito a fogueira, música, bebida e zoeira. Ou a festa seria muito legal,
ou seria uma merda.
Aconteceu
o que eu sabia que aconteceria, não encontrei ele. Fiquei meio triste, mas
foda-se, a festa prometia, já que não havia encontrado ele na festa da escola
não ia ficar encanada.
Quando cheguei
na festa tinha bastante gente, tanto do primeiro, do segundo e os gatos do
terceiro ano, menos ele e alguns poucos amigos seus. Estava frio, mas ninguém parecia ligar muito. Fui com a
minha amiga até o bar, pegamos uma bebida e fomos sentar perto da fogueira.
Enquanto conversava com um pessoal vi as meninas da sala dele, inclusive a Maria
Júlia, a que tinha entregado o bilhete, cochichando algo no ouvido umas das outras, rindo e me olhando. Não tinha como não imaginar e até ter certeza do
que elas estavam falando.
Conversei com
alguns amigos dele do terceiro ano, meio metidos, mas muito legais e
engraçados. Era estranho me ver naquela situação, naquela festa, conversando
com aquelas pessoas. Até então aquilo parecia tão improvável, tão estranho.
Quando era pouco
mais de uma hora da manhã, já fazia tempo desde o fim da festa da escola e ele ainda
não tinha chegado, então conclui então que ele não iria aparecer. Pra falar a verdade ele nunca foi muito
festeiro. Por um lado achei melhor ele não ter ido, assim não corria o risco
de eu fazer ou falar merda, nem de ficar mal por vê-lo com a namorada. Já bastava
conviver com a ideia de “eles”, seria muito ter que aguentar os dois juntos a
festa inteira.
Quando eram
quase três horas da manhã, todos já estavam alegres, inclusive eu. A zoeira era
certa e a festa estava muito legal.
Lembro
exatamente como foi, apesar de estar um pouco alterada. Ele chegou com o resto
do pessoal do terceiro, estavam felizes e rindo, mas que hora para chegar, hein?
Parece clichê, mas tocava um sertanejo no fundo que dizia algo sobre “deixar
acontecer”. Ele falava com todo mundo e quando me viu, não sei o que passou em sua
cabeça, ele sorriu e ficou vermelho, cumprimentou todos, mas parecia me
evitar, então dei de ombros e fui até o bar.
O barman preparou alguma coisa, quando fui beber, alguém tirou meu copo por trás. Virei já pronta para gritar, e era ele, segurando o meu copo com cara de reprovação e ao mesmo tempo rindo tentando ficar serio.
O barman preparou alguma coisa, quando fui beber, alguém tirou meu copo por trás. Virei já pronta para gritar, e era ele, segurando o meu copo com cara de reprovação e ao mesmo tempo rindo tentando ficar serio.
- Por que tá
brava? – não respondi – Recebi seu bilhete, e obrigado pelo bombom, minha
gordice agradece. – Eu ri por dentro.
- Achei que você não viria, nem tem mais tempo pros amigos.. tava com a Mari??
- Tá louca é? - Ele ria.
- Ah claro, tô
doidaça! - Respondi irônica.
- Tô vendo,
PARA DE BEBER – Ele gritou e eu me assustei, então recuei.
- Desde quando
você se importa? – Desafiei-o.
- Desde
sempre.
- Ah, tá,
então o mundo é cor de rosa – tentava manter o tom de irônica.
- Você é
daltônica?
- Afff. – Ele não estava ajudando.
- Ok, parei,
mas então, a Mari nem foi na festa junina.
- Uéé – Já não
estava entendendo mais nada.
- Então...
tive que trabalhar a noite toda, pra juntar dinheiro pra formatura.
- Mas porque
você só chegou agora?? Foi encontrar ela depois? Já faz muito tempo que a festa
acabou.
- Hahaha! – Ele ria adorava me provocar - Poxa, faz tanto tempo que a gente não se vê e quando isso finalmente acontece você vai ficar com crise de ciúmes??
- Claro, faz
parte do papel de amiga apaixonada.
- Hahahha! Tive que
ajudar a arrumar as coisas no fim da festa.
- Entendi - eu assenti. - Realmente, faz tempo que a gente não conversa, tava com saudades. – Não podia continuar, era certeza que eu ia falar merda.
- E como vai a escola nova?? Tão boa quanto você esperava?
- Ahhh puxado, mas muito legal. - Precisava sair de lá - Preciso achar meu celular, já volto!
Inventei qualquer coisa e sai, mais um segundo com ele e vai saber...
- Entendi - eu assenti. - Realmente, faz tempo que a gente não conversa, tava com saudades. – Não podia continuar, era certeza que eu ia falar merda.
- E como vai a escola nova?? Tão boa quanto você esperava?
- Ahhh puxado, mas muito legal. - Precisava sair de lá - Preciso achar meu celular, já volto!
Inventei qualquer coisa e sai, mais um segundo com ele e vai saber...
A festa
continuou, fui para fogueira onde o pessoal estava tocando violão, sentei e sentindo o calor no meu rosto fiquei pensando. Mesmo sendo horrível estar iludida e apaixonada por ele, ainda era
ótimo sentir que ele era meu amigo e que apesar de tudo eu teria ele comigo de
alguma forma.
Os meninos
começaram a zoar e tocar uns sertanejos no violão, todo mundo já estava alterado, mas
tudo tranquilo. Apesar do calor do fogo eu estava congelando, precisava de um cobertor, não conseguia
nem pensar, então levantei e fui procurar algo para me esquentar na casa.
Já dentro da
casa, comecei a procurar um cobertor e ouvi a porta ranger, achei que
provavelmente era alguém, ou melhor, alguéns querendo mais privacidade. Os
passos foram se aproximando e eu virei pra ver quem era, quando vi que era ele a primeira coisa que pensei foi em me esconder. Fiquei atrás da cortina que
dividia a sala de visitas e a sala de jantar. Para minha surpresa ele não
estava sozinho, logo atrás vinha uma voz feminina falando, não reconheci de cara, mas sabia que
não era a Mari, ela não estava na festa e nem iria, mas a voz também não
me era estranha.
Dei uma
espiadinha, e só podia ser ela, Maria Júlia, ela tinha cara de ser metida e
esnobe, aquele tipo de pessoa que ficava analisando os
outros de cima a baixo, ou fofocando com as amigas. Eles eram amigos, mas eu
tentava evita-la e achava melhor não comentar isso com ele. Depois daquela
noite no colégio, quando pedi pra ela entregar o bilhete e a vi me
encarando, rindo com as amigas, passei a gostar menos ainda dela.
Fiquei lá,
atrás da cortina, sabia que não era certo ouvir a conversa dos outros, mas não
tinha para onde fugir, se eu saísse, eles me veriam e achariam que eu estava espionando ou tentando ouvir a conversa, então era melhor não arriscar.
- Gabriel! O que
foi isso hoje? – Ela parecia meio histérica.
- Isso o que?
– queria muito ver a cara dele nessa hora.
- Aquela
menininha do primeiro te mandando correio elegante, nem sabia que vocês se
conheciam.
- Ahh a Ca? Ela é
minha amiga.
- Ah tá bom,
vou fingir que acredito. Posso não ser tão esperta, mas não sou tapada!
- Se tá vendo
coisas.
- Vou ficar
muito ofendida se você ficar com ela. Você sabe que eu tô na fila antes!
Nossa!! Fiquei chocada, eu já
desconfiava que rolava alguma coisa entre eles, mas nunca algo assim tão
descarado.
- Meu! Se tá
louca, primeiro eu não vou ficar com ela. – Nossa doeu, mas eu já sabia –
Segundo, eu tô namorando, lembra da Mari?
- Nunca gostei
muito dessa “Mari”, mas né, antes ela do que a pirralha.
Queria
arrancar a cabeça dela, daquela idiota.
- Era só isso
que você queria perguntar? – Ele parecia estar se enchendo.
- Não! Tem
mais uma coisa.
- O que?
- Larga ela.
- HÃ?
- Fica comigo.
Uau,
surpresas, surpresas, muitas revelações em uma noite. Chovendo mulheres, ele
tem tudo muito fácil, inclusive eu.
- Majú, – A
voz soava séria – calma, você não tá bem, vamos voltar lá pra fora. - Ele falava calmo tentando contornar a situação.
Não ouvi mais
nenhuma palavra, escutei a porta bater e sai e trás da cortina. Achei o
cobertor e sai de novo.
Meu coração
estava quente, não sabia se era por causa do que acabara de ouvir ou por causa
da bebida, mas foda-se, estava me sentindo acima de tudo, perdida.
Sentei perto
dos meus amigos e evitei olhar pra ele, precisava de um tempo pra absorver
tudo. Até então não tinha me questionado sobre aquele jeito dele, se esse "ele" que ele me mostrava, que ele me permitia ver era o verdadeiro Gabriel. É tão mais
fácil fingir ser quem não é quando se está do outro lado da tela do PC.
Mas eu
duvidava, eu acreditava e precisava acreditar que aquele "ele" realmente era
quem ele era.
4h30 da manhã
e metade do pessoal já tinha ido para dentro da casa, estava muito frio, então
o resto do pessoal que ainda estava na fogueira também resolveu entrar.
Dentro da
casa, alguns estavam cantando, outros estavam jogando baralho,
ou verdade ou desafio, e só umas cinco pessoas dormiam aonde dava.
Me aproximei
da lareira e sentei, me sentia como um urso polar. Encostrei a cabeça em uma almofada e enquanto conversava com o pessoal, cai no sono. Às 5h53
da manhã acordei, era o horário que eu costumava acordar pra ir pra escola,
sabia o que estava quase acontecendo. Levantei, joguei o cobertor no sofá ainda tonta sem entender aonde eu estava, olhei em volta e a maioria das
pessoas estavam dormindo, alguns se assustaram com a minha exaltação, outros
nem se mexeram. Então sai da casa e lá fora ainda estava escuro, pela primeira vez
fiquei feliz em acordar aquela hora, não tinha perdido o nascer do sol.
Nem reparei
que sai fazendo barulho e batendo a porta. Sentei na grama, apoiei os braços nos meus joelho e deitei a cabeça sobre eles. De repente alguém sentou do meu lado. Era a única pessoa que eu já não sabia o
que pensar sobre. Gabriel estava com olhar de sono, o cabelo desajeitado e um sorriso todo sem graça.
- O que tá
fazendo aqui? – perguntamos juntos.
- Vim ver o nascer do sol. – Eu disse – Te acordei?
- Não, relaxa,
já estava meio acordado, só ouvi a porta batendo e achei estranho, então
resolvi ir ver o que era, quando vi que era você, achei melhor perguntar se
estava tudo bem. Tá todo mundo lá dentro dormindo e aqui tá muito frio.
- Eu sei, mas
ainda quero ver o sol nascer.
Ficamos
sentados juntos. A grama pinicava um pouco minhas pernas, sentia o ar frio
entrar em meus pulmões e ouvia corujas indo dormir. Por um momento olhei pro
lado ainda sem acreditar que ele estava ali, e ao cruzar meu olhar com o céu, meu coração se aqueceu um pouquinho,
como se tivesse ele por um momento, sem me importar com os outros, com o
passado e com as merdas que já tínhamos dito. O problema é que logo depois veio um frio na barriga, um desespero, uma ansiedade, um desejo de tê-lo
efetivamente. É como se naquele instante tudo pudesse acontecer.
Olhei
novamente para o horizonte, o sol apareceu timidamente, mas
eu já conseguia sentir o calor do brilho de seus raios no meu rosto. Nunca iria
esquecer aquele amanhecer.
Sabia que ele
não queria nada, então sem medo me aproximei, deitei no seu colo e vi o céu se
transformar. Quando levantei, senti seu toque em minhas costas e um
arrepio instantâneo. Se eu deixasse rolar, podia me machucar depois e muito,
mas aquela seria minha única chance.
Não sei se ele estava bêbado, se estava fora de si ou alterado, não sei se se
arrependeria depois, ou se estava com medo ou o que estava sentindo. Será que
valia o risco?
Só conseguia
pensar em duas coisas: o quanto eu queria aquilo, e o quanto eu ia e podia me
ferrar. Não deu tempo de penar em mais nada, ele se aproximou, e não deu pra
fugir, evitar ou qualquer coisa, pra falar a verdade depois que ele começou, eu
não queria mais que parasse. Só quando me toquei do que estava acontecendo, afastei-o de mim e disse:
- Você não vai
se arrepender?
Ele me olhou,
não respondeu, só olhou pro horizonte e segurou a minha mão.
Para Sr. Inspiração
Genteeeeeeeeee que texto profundo é esse menina!
ResponderExcluirFaz exatamente 15 minutos e 35 segundos que eu estou lendo ele! haha
Nossa, aff, gostei desse carinha!
Nam mulher, sério, muito legal seu texto, me arrepiei junto com ela! :)
Parabéns!
www.pequenamenina31.blogspot.com.br
Hahahahha obrigada!!
ExcluirJá estou fazendo a continuação, fica de olho! Obrigada mesmo é muito bom saber que alguém gostou!
bjks volte sempre
Carol, me desculpe se estou sendo intrometida, mas gostaria de saber o que você escreve já aconteceu com você, pois seus textos passam um sentimento tão grande que parece ser tudo tão real :3
ResponderExcluirQue bom que consigo passar meus sentimentos para as palavras e através delas! Fica a critério seu concluir se é de verdade ou não, ou o que é verdade ou não! Mas obrigada de todo jeito.
ExcluirApesar de amar ler e está sempre com um livro, eu não costumo ler textos grandes em blogs.
ResponderExcluirMas acho que esse texto tem alguma coisa que me prendeu até o fim, sem dar pausas ou enjoar.
Eu gostei MUITO da história e o final não foi clichê (nenhuma parte foi).
Beijo!
Fofuramentos
Hahahhaha muito obrigada!! Que bom que gostou, fico muito feliz em saber isso! Volte sempre, fique de olho porque ainda tem continuação!
ExcluirBjks